Eu nunca teria consciência que, em relação às demais, sou uma mulher alta, se não mo tivessem dito, ou se de alguma forma, não existisse um termo de comparação. Também não saberia que tenho pés grandes, para uma mulher, se alguém não tivesse estabelecido uma escala numérica que mo indicasse. O Mundo está cheio de balizas, intervalos, comparativos, espelhos... Como se todos tivéssemos de ter as mesmas medidas, capacidades ou valências.
Da mesma forma, os homens e as mulheres que têm de viver com alguma limitação ou deficiência, não o saberiam - ou pelo menos não carregariam um peso negativo tão grande, a propósito - se alguém não lhes tivesse apontado que são diferentes. A verdade é que a diferença está em nós. No nosso olhar formatado, crítico. E errado.
O casamento é amor. E o amor é uma linguagem universal. Para hoje, no Dia Mundial da Síndrome de Down e porque aqui na Zankyou damos importância à igualdade e individualidade da pessoa humana - e ao amor, claro - deixo-vos com alguns casamentos bem especiais - casamentos de mãos dadas com a deficiência.
E como em todos os contos de fadas: eles foram felizes para sempre!..
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