A verdadeira feminilidade: o poema viral de uma menina que todos deveríamos ler

Sem dúvida que as crianças nunca nos vão deixar de surpreender e impressionar, já que nos fazem ver a vida com outros olhos. Perante uma sociedade repleta de preconceitos, os mais inocentes, com a sua perspectiva limpa e objectiva, são capazes de dar lições ao mundo. Foi o que fez uma menina de oito anos, através de um poema incrível, intitulado A verdadeira feminilidade, capaz de agitar qualquer sensibilidade.

O poema é dedicado à feminilidade, através da visão de uma pequena que não se rege por estereótipos ou imposições. Sem o saber, a pequena escreveu um texto magnífico, como qualquer poeta experiente, acerca da igualdade entre homens e mulheres, destacando o respeito que deve haver por cada uma delas e a sua capacidade de serem belas na forma como pensam.

Estes versos vieram à luz do dia porque foram publicados pela professora da menina no Twitter,  que confessou não ter conseguido evitar partilhar o grande talento da pequena. Evidentemente, o soberbo poema, uma conquista de proporções inexplicáveis proveniente de uma menina desta idade, deu volta ao mundo e tornou-se no produto viral da semana. Felizmente esta veloz transmissão de informação foi por uma boa causa, ao contrário de outros fenómenos.

O poema diz assim: 

Não sou de açúcar, nem de temperos e tudo o que é agradável

Sou música, sou arte, sou história

Sou o sino de uma igreja a tocar nas noites boas, más e nas normais

Fui um bebé. Sou uma criança. Serei mãe

Eu não me importo que me considerem bonita, mas não permitirei que isso me defina 

Sou uma tarte rica com fortes conhecimentos

Não vou ser comida.

Diga lá se não é um poema digno de destaque? O poema valoriza a inteligências das mulheres para além da sua suposta beleza, desde a infância até à maturidade. Para além disso, destaca também o seu valor e a capacidade de mergulharem em qualquer matéria e meta, sem se ficarem no mais superficial e delicado.

Se uma menina desta idade é capaz de expressar estes sentimentos e dar-se conta de que que algo não está a funcionar bem na nossa sociedade, o que se passa com os adultos?

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