Afinal, o que é que é o feminismo? O feminismo não implica a supremacia da mulher sobre o homem. Este tipo de pensamento remonta à era Paleolítica da História. Basicamente,
o feminismo corresponde à defesa e à luta pela igualdade entre o homem e a mulher. O conceito acarreta consigo alguns aspectos reividicativos, uma vez que a desigualdade entre sexos reinava há alguns anos atrás, o que conduziu, então, à luta das mulheres para alcançarem o
equilíbrio, ainda não concretizado. Neste âmbito, não falamos das feministas em si, mas sim das
mulheres que pretendem caminhar em direcção a esse equilíbrio e acabar com determinados tabus. Há ainda um longo caminho pela frente e recente Marcha das Mulheres (com famosas a liderar as primeiras filas como Madonna, Scarlett Johansson, Emma Watson, Alicia Keys, entre outras e, ainda, alguns homens famosos) nas ruas dos Estados Unidos é uma boa prova disso!
Foto vía Twitter: @EmmaWatson
Emma Watson
Também conhecida por Hermione do filme Harry Potter, Emma apresenta já uma brilhante carreira enquanto actriz e é, também,
Embaixadora da Boa Vontade da ONU mulheres e voz do movimento HerforShe. Em 2014, o seu discurso na ONU referente à
igualdade política, económica e social dos homens e das mulheres colocou-a como uma das grandes referências do género feminino. Emma Watson promoveu, também, uma iniciativa que consistia em deixar livros com conteúdos feministas nos metros londrinos, de modo a consciencializar a população.
Lena Dunham
A criadora e grande protagonista de Girls deu um importante golpe ao
controlar todas as facetas artísticas de uma grande produção audiovisual numa indústria maioritariamente constituída por homens. Na série, as mulheres, afastadas do estereótipo de Hollywood, apresentam-se naturais, sem complexos e seguras dos seus defeitos e virtudes, gostando de si mesmas, tal como são.
via El Mundo
Gloria Steinem e Betty Friedan
Actualmente,
relacionamos estas duas mulheres à "segunda onda do feminismo" e a sua mensagem continua presente na sociedade de hoje em dia. Steinem, escritora, jornalista e activista dos direitos da mulher, em 1969, chocou o mundo com o seu artículo
After Black Power, Women's Liberation (Depois da Libertação Negra, a Libertação das Mulheres). Friedan ganhou o Pulitzer em 1964 com
A Mística da Feminilidade. Portanto, pode dizer-se que estas duas mulheres são verdadeiros líderes indiscutíveis.
Alicia Keys
A célebre cantora nova-iorquina
atentou contra o estereótipo da sociedade que defende que as mulheres devem estar sempre perfeitas através de métodos artificiais. "Não quero esconder-me mais", escreveu a cantora na sua carta publicada em Lenny Letter, a revista feminina onde explicou o porquê de ter deixado de usar maquilhagem. Alicia admitiu ter usado esses produtos para esconder as suas inseguranças do passado, no entanto, mostra-se, agora, natural e, de facto, mais bela que nunca!
Pussy Riot
O
grupo feminino russo de punk é, igualmente, uma referência do movimento pela sua valentia e compromisso. O seu concerto improvisado contra
Vladimir Putin levou 3 dos membros para a prisão, mesmo que a
Amnistia Internacional tenha considerado as consequências desta "revolta" como um "golpe amargo contra a liberdade de expressão". O seu comportamento e discurso em prole dos direitos das mulheres consciencializaram e despertou a simpatia de uma grande parte da população mundial.
Michelle Obama
Um exemplo a seguir por todos. A ex-primeira dama
defendeu os direitos das mulheres antes e durante a sua estadia na Casa branca, tirando, assim, proveito da influência que tinha. Para além de os seus discursos estarem repletos de ideias e frases que reivindicam o papel da mulher na sociedade, Michelle é, também, uma das caras de
State of Women, a campanha que visa defender estes direitos e que aborda temas como a
injustiça laboral ou a violência de género. Meryl Streep, Oprah Winfrev e Kerry Washington fazem também parte do quadro de mulheres desta iniciativa.
Forbes
Lisa Simpson
Apesar de se tratar de uma personagem fictícia, o seu
cérebro brilhante, a sua mente aberta, tolerância e a defesa do papel da mulher na sociedade tornam-na uma figura representativa neste colectivo de mulheres. Uma das personagens principais da série que crítica o "sonho americano", Lisa representa
a razão, a bondade e a moralidade. O episódio "Lisa vs. Stacy Malibu", é um exemplo de um
comportamento contra o machismo e da sua posição reivindicativa em favor da mulher.
Hillary Clinton
Em 1995, Hillary Clinton surpreender o mundo com "
Women's Rights are Human Rights", um discurso no qual as mulheres e os seus direitos assumia um papel de protagonismo. Mesmo que não tenha alcançado o título de "A Primeira Presidente dos Estados Unidos da América", a sua missão é de louvar e
serviu de exemplo para milhares de mulheres.
Forbes
Tavi Gevinson
Uma referência de hoje em dia para o movimento feminista, esta jovem de apenas 20 anos começou a defender a sua posição e a discursar sobre os direitos das mulheres desde os 15 anos de idade. Hoje, enquanto, escritora, actriz e editora, é responsável por
Rookie Magazine, uma revista cultural e inspiradora que pretende
consciencializar as adolescentes, de modo, a afastá-las de qualquer estereótipo da sociedade.
Frida Kahlo
Mesmo que nos tenha deixado há cerca de 50 anos, a obra de Kahlo continua presente na nossa sociedade como um motor da arte contemporânea. Os seus quadros são expressões do seu "eu" mais profundo, assim como, uma
tentativa de derrubar as "leis" de beleza da mulher. O seu buço e as suas sobrancelhas não eram um simples acaso, ou descuido: tratava-se de um exagero que atentava contra as imposições da sociedade.
Ellen Page
A actriz do filme
June tem vindo a demonstrar o seu compromisso com a causa feminista em qualquer lugar público,
desde as redes sociais às ruas. A igualdade entre géneros é o seu principal objectivo, assim como a defesa dos direitos dos homossexuais.
El Mundo
Patricia Arquette
Uma das primeiras actrizes que introduziu a igualdade de salários em Hollywood entre homens e mulheres. Tudo começou no seu discurso de agradecimento na gala dos Óscares em 2015 e, desde então, mais mulheres desta indústria juntaram-se à sua causa, desde Jennifer Lawrence, Jessica Chastain, Charlize Theron, Amanda Seyfried e Meryl Streep.
Yoko Ono
Apesar da sua faceta mais reividicativa e excêntrica ter marcado a sua carreira brilhante enquanto artista, Yoko Ono quebrou o estigma com
Cut Piece, um espectáculo em que o público lhe cortava a roupa para falar da falta de recursos que as mulheres enfrentavam neste universo de homem. Esta performance foi em 1965, mas
o seu espírito feminista e as suas mensagens perduram no tempo.
Existem muitas outras lutadoras que se destacaram com o seu compromisso na defesa dos direitos das mulheres, no entanto, esta selecção serve, sobretudo, para a consciencializar! Tome algumas destas figuras femininas como exemplo.
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