Ontem, dia 12 de junho, foi o grande dia para os 16 casais que este ano foram escolhidos para serem apadrinhados por Santo António, naquele que é conhecido como um dos eventos mais populares e acarinhados da capital: os Casamentos de Santo António.

Tradição lisboeta com mais de meio século - apesar de ter estado suspensa após o 25 de abril por mais de duas décadas - já levou mais de 700 noivos ao altar, sendo hoje um dos pontos altos das Festas de Lisboa.
A Zankyou esteve presente neste dia tão feliz em que 16 noivos fizeram juras de amor eterno, entre lágrimas de felicidade e beijos apaixonados. Cinco deles disseram o "Sim" numa bonita cerimónia civil no Salão nobre dos Paços de Concelho e 11 numa cerimónia religiosa na Sé de Lisboa, onde também 9 Casais de Ouro renovaram votos dos casamentos celebrados há 50 anos, nas Noivas de Santo António.


Os preparativos
O dia correu como o planeado. Os preparativos começaram bem cedo, na Sala do Arquivo dos Paços do Concelho de Lisboa, onde se viva um ambiente feliz, com salpicos de algum nervosismo e ansiedade, tão comum em dias de casamento. As cinco noivas que iriam dizer o "Sim" na cerimónia civil estavam a ser penteadas, maquilhadas e vestidas.




À nossa espera estava uma mesa deliciosa, com os mais variados acepipes para aconchegar o estômago!

Lá fora, os carros aguardavam pelos noivos, assim como os bouquets, que esperavam nos corredores pelas noivas que se arranjavam.


Os primeiros a estarem prontos foram os noivos, elegantes nos seus fraques. oferecidos pela Amour Glamour, com sede em Gondomar, mas com loja há um ano na Avenida da Liberdade, em Lisboa.


Seguiram-se as noivas, que tiraram também uma fotografia nas escadarias dos Paços de Concelho, vestidas a rigor para a cerimónia.



Os casamentos civis
A entrada das noivas na cerimónia civil foi um dos momentos altos da celebração, assim como - naturalmente - a altura em que se fazem as juras de amor e a troca das alianças. A celebrante também disse algumas palavra bonitas, que emocionaram os presentes.




Os noivos dirigiram-se depois para a varanda, onde assistiram a uma atuação da túnica académica e de onde foram lançados balões cor-de-rosa para os céus de Lisboa.




Os noivos desceram depois a escadaria, onde pararam para tirar fotos, incluindo uma fotografia oficial com o Presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina. Já cá fora, posaram novamente e fizeram a festa, dançando ao som da Tuna.




Os Casamentos Religiosos
À tarde decorreram as celebrações na Sé de Lisboa. Eram 11 as noivas que chegaram ao largo transportadas por carros antigos e atravessaram o corredor em direção ao altar, ansiosas e sorridentes, felizes por irem, finalmente, dizer o "Sim" à pessoa que o seu coração escolheu para amar.










À saída, os noivos foram brindados por uma chuva de confettis, enquanto a multidão cá fora regozijava e aplaudia em festa os recém-casados, que sorriam ao som da banda. A foto da praxe dos já maridos e mulheres com o Presidente da Câmara aconteceu nas escadarias.





Depois da cerimónia religiosa, os casais dirigiram-se à estátua do ‘santo casamenteiro’, onde os noivos depositaram um girassol, pousando para os fotógrafos diante de lindíssimo um painel de flores. O cortejo nupcial seguiu depois a pé até aos Paços do Concelho.





Os 11 casais juntaram-se depois aos cinco que, ao início da tarde, deram o nó pelo civil para uma fotografia conjunta, na Praça do Município. De seguida, seguiram para o Copo d’água, que decorreu na Estufa Fria, no Parque Eduardo VII, novamente transportados pelos carros antigos.



Já na Estufa Fria, os recém-casados foram recebidos pelos familiares num ambiente de festa. O noivos tiveram direito à ‘primeira dança’ e em seguida mostraram uma coreografia preparada especialmente para esta ocasião.



No final do jantar, foi a hora de cortar o bolo dos noivos. Cada casal teve direito a um bolo para partilhar com os seus convidados.


Por volta das 21h00, os casais rumaram à Avenida da Liberdade, para se juntarem com o desfile das Marchas Populares.
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