Como é que é o homem do século XXI?

Livre-se dos estereótipos sobre os homens!

Apesar de vivermos numa sociedade moderna, alguns comportamentos e preconceitos sociais de antigamente continuam bem presentes na mente de uma grande parte da população. A evolução que o mundo sofre não acontece apenas no campo tecnológico ou nas tendências de moda. De facto, o conceito de modernização é muito mais do que estes aspectos e as pessoas são, também, submetidas a este processo, como parte da sua essência humana. No entanto, existem alguns estereótipos relacionados com as mulheres e homens que deviam acabar. Por isso, leia este post com muita atenção e comece a fazer a pequena diferença, ao mesmo tempo, que começa a sentir-se uma pessoa do século XXI. 

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João Almeida João Almeida

Sensibilidade

A sensibilidade não implica chorar sempre que vê um filme romântico, por exemplo. Hoje em dia, um homem sensível é capaz de mostrar mais inteligência, visão e capacidade de análise; vê mais além e aprecia qualquer faceta da vida, desde um carro desportivo a um quadro que se encontra no novo museu de arte que abriu na sua cidade. Nesta categoria, pode também considerar-se a manifestação das suas opiniões e pensamentos sem que seja assombrado com o típico "o que é aquela pessoa vai pensar de mim?". O homem do século XXI apresenta uma paixão pelos pequenos detalhes que tornam o mundo ainda mais especial.

Pensamentos e medos 

Sempre se ouviu dizer que as mulheres pensam muito mais sobre vida do que os homens. Pensar quantitativamente menos não deveria associar-se ao género masculino, muito menos de uma forma orgulhosa, pois demonstra um aspecto alarmante. O cérebro do homo sapiens sapiens está "desenhado" para pensar em qualquer situação da vida. Se um homem dispensa algum tempo a pensar sobre a vida no geral, isto deve ser considerado como um detalhe que honra a sua espécie e não que possa vir a denegrir a reputação do seu género.

Por outro lado, os receios e medos também se associam, normalmente, a crianças e as mulheres (um pensamento machista), quando, realmente, se trata de um sentimento que muitos homens também possuem e, em vários casos, com vergonha. Não deveria ser assim na prática! Os filmes de terror, as ruas escuras e sinistras, as doenças e a própria morte não são coisas normais. O medo é um mecanismo de defesa e senti-lo e experienciá-lo é uma das atitudes mais sensatas e realistas, independentemente do género.

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Renato Ribeiro Photography
Renato Ribeiro Photography

Tarefas domésticas

Actualmente, associar determinadas tarefas domésticas aos homens é considerado sexismo, pois, entre muitas outras coisas, estes trabalhos em casa são como uma característica inata às mulheres em casais heterossexuais. Muito errado! O género NÃO deve estar associado a determinadas tarefas porque a força não é o factor mais importante nesta temática. Elas podem mudar um parafuso e eles podem cozinhar sem que haja qualquer problema!

Por outro lado, um homem que não sabe como colocar um quadro ou arranjar uma porta não é menos homem por isso. Com um pouco de prática, este homem, que desde sempre apresentou uma incompatibilidade com as tarefas que incluem alguma agilidade em bricolagem, pode construir toda uma sala em pouco tempo.

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João Almeida
João Almeida

Interesses

Quando um homem não se interessa muito por futebol ou por desporto, de forma geral, alguns comentários impróprios são lançados na sua direcção com o intuito de o afectar, de alguma forma. Mas porquê? O facto de gostar de uma actividade física não torna um homem mais homem. Assim, os rapazes que são vítimas de uma grande quantidade de críticas, talvez, seja um génio da música, da pintura, dos negócios ou da fotografia e, apesar disto, ser mais homem que um outro que pratique boxe. A ausência de desporto na vida deles pode, inclusivamente, fazer com que ele ganhe mais pontos junto das mulheres e outras pessoas representantes do género masculino, pois não vai falhar aos planos para o final da tarde ou da noite, ao mesmo tempo, que se mostra mais sensível e interessante. Deveria existir um equilíbrio quando se trata dos hobbies das pessoas! 

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Imastudio Imastudio

Amigas

O mercado laboral inclui cada vez mais mulheres, sobretudo em determinadas profissões (educação, saúde, humanidades e ciências sociais). Apesar disto, todos estes exemplos, também, apresentam homens, os quais conheceram as suas amigas ao longo dos anos enquanto estudantes. Por esta razão, não é estranho que estes tenham mais amigas do que propriamente amigos.

Alguns homens sentem-se incomodados com os grupos que são exclusivamente constituídos por rapazes. Um homem do século XXI procura estabelecer conversas mais estimulantes e valores menos sexistas para se sentirem bem. Os círculos masculinos têm vindo a mudar os seus comportamentos, mas, no entanto, ainda existem alguns com estereótipos e pensamentos machistas e antiquados. Por isso, sugerimos que os homens, também, se relacionem com mulheres (inclusive, em grupos femininos sem estar preocupados com o estereótipo sexista que por vezes pode advir), pois falar meramente de desporto e raparigas não é assim tão enriquecedor. Nenhum homem deve ser tratado como "menos homem" pelas amizades que mantém. 

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AWE Pictures
AWE Pictures

Comida e bebida

Há bebidas que sempre foram associadas a homens, talvez devido a determinadas perspectivas que o cinema e a publicidade nos oferecem. Beber cerveja, por exemplo, é algo típico dos vikings, dos lenhadores, dos jogadores de rugby e pescadores. No entanto, a cerveja é uma das bebidas favoritas de uma grande parte da população e talvez haja mais mulheres a apreciarem-na do que homens.

Estilo

Na Zankyou, apelamos sempre à liberdade e equilíbrio entre géneros. De facto, a moda tem-se encarregado de realçar estas diferenças. Por isso, já não nos é estranho ver homens com skinny jeans, com sapatos extravagantes, com meias com padrões... Toda esta roupa era impensável alguns anos atrás, mas, felizmente, a moda tem colocado os dois sexos a um nível muito idêntico. 

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Rui Teixeira
Rui Teixeira Wedding Photography

O fim dos estereótipos é a melhor factor para confirmar a evolução da sociedade, muito mais tolerante e aberta a todos o tipo de possibilidades e "diferenças". Se aprendemos a gostar das pessoas tal como elas são, o machismo, xenofobia, homofobia e todos os outros comportamentos discriminatórios desaparecerão e um mundo melhor começará a surgir.

Acabe, também, com os mitos e descubra os comportamentos "pouco masculinos" que deveriam verificar-se em todas as relações e ainda os pensamentos secretos que todos os noivos têm no altar.

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