Se, no dia do casamento, algo merece de facto a atenção de todos - além dos noivos claro - então, serão as crianças. Elas são capazes de nos fazer suspirar e de nos inspirar com as suas ternura, inocência e naturalidade.
É que para elas, o casamento, muitas vezes, não é senão uma festa, da qual devemos desfrutar e onde podemos correr, saltar, brincar, sem qualquer tipo de complexo.
No mundo deles, não existem protocolos e quando um fotógrafo se foca nos pequenos irrequietos, as imagens provam isso mesmo: o que importa é o amor. O que importa são os momentos e a intensidade com que os vivemos.
Podem carregar com eles as alianças. Podem carregar com eles as pétalas das flores. O que não podem nem nunca são, é contidas. Enquanto protagonistas, o ideal é que todos os que os circundam estejam preparados para encarar alguma traquinice de última hora, como autêntica e natural. Porque, de facto, não há nada mais autêntico e natural que uma criança.
Só elas são capazes de viver o dia do casamento em pleno - sem desilusões, sem expectativas, sem convenções sociais, às quais nós, adultos, estamos sujeitos. Se são inesperados em atitudes? São. Se são felizes? Também. E não é isso que importa?
Não são raras as circunstâncias em que, aqui e ali, se solta um "quem me dera ter a tua idade" ou um "quem me dera ser pequenino, tal e qual como tu". E não, não são expressões do acaso.
Os mais pequenos têm até uma visão própria do casamento - relembrem as 50 formas de ver o casamento pela mente de uma criança - e apreciam-no, pelas mais pequenas coisas: pelo bolo, pelos doces, por, muitas vezes, terem tantos pequenos amiguinhos com quem brincar... Pela alegria!
Elas não mentem... E são o melhor retrato do dia mais feliz das vossas vidas!
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