É a estação das andorinhas, do desbotar das flores, dos dias longos e das tardes soalheiras. Mas o que mais muda com a chegada da Primavera? A
ciência explica as quatro coisas que ficam melhores com a chegada da Primavera.
É a estação mais romântica
Se os amores de Verão se querem curtos e intensos,
os amores primaveris querem-se como romances para a vida. Não é por acaso que muitos animais começam os seus rituais de acasalamento nesta estação. O ser humano não é muito diferente. Os primeiros raios de sol trazem as pessoas de volta para a rua (o Inverno é mais propício a 'hibernações') e os níveis de serotonina sobem. Com eles sobem também os níveis de felicidades.
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João Almeida Fotografia
Dias mais compridos e mais quentes
A vida social da maioria das pessoas torna-se mais activa nos meses de Primavera. Os dias mais compridos garantem algumas
horas extra ao final dos dias de trabalho. Horas para passar a aproveitar nas esplanadas, a ver o pôr do sol e, claro, a namorar.
João Almeida Fotografia
Mais melatonina e serotonina
Investigadores das Universidades de Edimburgo e Manchester descobriram dois genes, o EYA3 e o TAC1, afectados por mudanças sazonais. A descoberta está documentada na revista Current Biology. Os dois genes em causa estão ligados à tuberalina, uma espécie de molécula que é ajuda na produção de melatonina, a hormona que ajuda a regular o sono, humor , o apetite e a sexualidade.
Na Primavera, a secreção de feromônios (as hormonas responsáveis pela atracção sexual), oxitocina (hormona do amor), serotonina (humor), dopamina (hormona do prazer) e a noradrenalina aumentam exponencialmente.
Esta estimulação afecta o humor e, consequentemente, aumenta o apetite sexual.
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Até o suor ajuda
A maioria das pessoas
volta às rotinas de exercício físico na Primavera, depois de uma pausa em estações mais frias como o Outono e o Inverno. Em consequência, estamos mais expostos ao suor alheio. De acordo com investigadores da Universidade de Berkeley (Califórnia),
o suor age como um estimulante sexual. O grupo de cientistas descobriu níveis elevados de cortisol nas mulheres em reacção aos níveis de testosterona no suor masculino. As respostas mais naturais da maioria das mulheres incluía ainda um aumento do batimento cardíaca. O estudo, publicado no Journal of Neuroscience, valida a teoria de que suor masculino pode funcionar (ainda que inconscientemente) como uma espécie de 'afrodisíaco'.
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