“PS, I love you”. É assim que termina esta carta de amor, acompanhada pela composição de Ryan Teague (Shadow Play). Parece que já lhe estamos a dizer o fim da história, mas não tem de ver as coisas por esse prisma. O filme dos 24 FILMS não tem o objetivo de dar a conhecer algo com princípio, meio e fim, mas algo que mexa com os sentidos, com os sentimentos e as emoções. Algo que nos envolva e faça o coração bater. Bater porque estamos vivos e, nesse momento, apercebemo-nos disso... Como se não o soubéssemos antes.
Tal como os noivos no vídeo, envolvemo-nos naquelas ruas de Londres, e depois tomamos como nosso o papel daqueles olhos pintados na parede. A partir daí, somos o big brother. Vemos tudo, enquanto passeamos com eles pelas ruas, e sentimos a angustia do tempo frio, misturada com a alegria do amor. Sentimos aquele abraço apertado com a torre de Londres ao fundo, como se não houvesse mais ninguém à volta. E, como o pássaro que passeia sozinho, sentimos que não há mais ninguém ali.
A música e a letra não nos saem da cabeça, bem orquestradas, ao mesmo tempo que cada imagem surge milimetricamente no momento exato. Tudo para nos fazer sentir o mesmo que aquele casal, apaixonado, “anestesiado” com o que passa à sua volta, como a animação, a neve a cair ou o avião a passar. Tudo é tão poético, tão grandioso como o London eye! E dizemos tudo, porque assim é o amor, Grande. Só ele faz o coração bater daquela maneira, numa correria que não cansa, nem mesmo quando nos sentamos para descansar. E porquê? Porque apreciamos todos os momentos com o nosso amor. "I cherish every moment with you" É assim que começa a carta declamada neste filme. Podia ser o fim. Podia estar no meio...
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