A partir do momento em que se começa a pensar no casamento, é perfeitamente normal que a noiva queira obter o máximo de informações, fale com outras noivas, tente conhecer fornecedores das mais diversas áreas, e, acima de tudo, tenha um misto de sensações novas que aprenderá a gerir com o tempo.
O noivo costuma ser mais relaxado e deixar que tudo flua naturalmente, o que por vezes deixa a noiva ainda mais ansiosa.
É evidente que há situações em que acontece o oposto, e outras em que o noivo e a noiva se comportam de forma semelhante ao longo de toda a fase dos preparativos.
Independentemente disso, é importante ter em conta que este é um período bastante sensível, em que as emoções estão à flor da pele. Esse é um dos motivos para que haja um certo cuidado da parte dos familiares e dos amigos, de modo a contribuir para que o casal se mantenha calmo e possa desfrutar de cada momento. No entanto, os próprios noivos também devem pensar no que é e no que não é razoável, fazendo um esforço por criar uma atmosfera agradável e por evitar conflitos.
Neste artigo, darei 7 dicas do que os noivos devem evitar fazer durante os preparativos.
1 - [no caso da noiva] Encomendar um vestido num tamanho inferior ao que usa, pensando que irá emagrecer.
O vestido deve ser encomendado com as medidas actuais, deixando uma margem para apertar ou alargar ligeiramente. A noiva está a passar por uma fase nova na sua vida, e, mesmo que pretenda emagrecer, dificilmente saberá se vai conseguir ou não. Se por acaso estiver a meio de uma dieta, talvez o melhor seja esperar e encomendar o vestido mais perto da data do casamento, tendo em atenção que nem todas as lojas o permitirão fazer.
2 - Fazer demasiadas exigências aos familiares e aos amigos.
A decisão de casar e o momento escolhido foram (em princípio) da responsabilidade dos noivos, pelo que não devem esperar que os familiares e os amigos tenham disponibilidade total a vários níveis. Claro que é normal que contem com a ajuda dessas pessoas próximas, mas convém que tenham uma certa cautela e que façam pedidos e não exigências.
3 - Não tentar diversificar os assuntos nos momentos passados a dois.
O casamento pode ser o assunto de maior destaque, mas a vida continua e nem tudo se resume àquele dia! De facto, para o casamento existir teve (tem) que haver uma relação a dois, muitos momentos de diálogo e de carinho, um conhecimento mútuo e, acima de tudo, muito amor. Tudo isso deve continuar a ser alimentado dia-a-dia.
4 - Escolher um local que não permita ter um espaço abrigado no caso de chover.
O casamento pode ser numa altura do ano em que "nunca" chove, mas essa possibilidade não deve ser posta de lado! Mais vale ter um plano B desde o início do que tentar encontrar alternativas na véspera do casamento. E a festa pode ser igualmente bonita num local abrigado!
5 - Mencionar espontaneamente que não querem receber determinado tipo de presentes.
Sim, há casais que chegam ao ponto de escrever no próprio convite que apenas desejam receber presentes em dinheiro. Esse tipo de atitude pode não cair bem junto dos convidados.
Claro que há outras formas de abordar a questão, dependendo do à-vontade. Em conversa com pessoas próximas, pode surgir naturalmente o tema das prendas, e também, em muitos casos, são os próprios familiares e amigos que perguntam o que é que os noivos gostariam de receber.
6 - Pensar nos detalhes consoante "o que tem que ser" e não "o que tem que ver com os noivos".
No início dos preparativos, é normal que tudo seja novidade, o que pode levar a que os noivos pensem que têm de ter tudo o que "manda a tradição". Isso pode ser ditado por aquilo que vêem em imagens de outros casamentos, por aquilo que presenciaram em casamentos de familiares e de amigos ou por clichês que estão escritos um pouco por todo o lado. A verdade é que cada casamento é único e deve ser personalizado ao estilo e ao gosto dos noivos. Por exemplo, porque é que haverão de ter meninos das alianças, se nem há crianças na família e se, para o casal, faz todo o sentido que seja o padrinho a levar as alianças?
7 - Basear-se somente na palavra, não fazendo contratos nem deixando tudo por escrito.
É muito comum não haver contratos e tratar de tudo verbalmente. É também muito comum confiar a 100% em certos fornecedores, por serem conhecidos e/ou por habitualmente trabalharem com a família. No entanto, em qualquer situação pode haver confusões, mal-entendidos e até mesmo má-fé. E claro que, depois de algo ter corrido mal no dia do casamento, pouco ou nada há a fazer...
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