5 investigações ao nível psicológico que permitem entender melhor o amor

Neste campo do amor nunca está tudo dito...

O amor é química. Uma reacção que se produz dentro de nós, similar a uma explosão. Na Zankyou acreditamos nesta imparável química e também no toque de fantasia da qual os testes psicológicos fogem, pois uma união supõe a concretização do amor verdadeiro. No entanto, nunca é demais saber o que os estudiosos e investigadores determinaram em relação a este complicado conceito.

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O cérebro e os seus mapas

Como qualquer país, região, comunidade ou distrito, o cérebro dispõe de um complicado mapa com os seus cruzamentos, rotundas e vias de dois sentidos. Neste caso, o amor e o desejo são os dados topográficos a analisar, pelo que na Universidade de Concordia (Montreal, Canadá)o professor de psicologia Jim Pfaus chegou à conclusão que, apesar das suas diferenças em termos de padrões, ambos têm estruturas relacionadas. Com efeito, nos dois casos persegue-se um objectivo de satisfação, similar ao de um vício. É por isso que quando não os satisfazemos, experimentamos uma espécie de síndrome de abstinência que nos leva à frustração e mau humor, procurando não raramente uma boa recompensa (um delicioso gelado ou uma grande tablete de chocolate podem ser bastante satisfatórios...!)

No entanto, o estudo determina que, apesar de estarem relacionados - pois parte do amor inclui uma componente de desejo sexual - o primeiro é mais abstracto que o segundo, pois pode sentir-se mesmo estando longe da pessoa, a partir de sentimentos como a motivação, a expectativa e a formação de hábitos.

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As relações à distância

Apesar de parecer surrealista, as relações à distância - sim! - são viáveis. Um outro estudo afirma que a distância não só não destrói uma relação, como pode dar tanta estabilidade como a que existe nas relações que não têm de enfrentar este "problema". De facto, viver geograficamente separados acaba por permitir idealizar uma relação e a pessoa que nos espera ao longe. E nós sabemos que, quando se olha com perspectiva, tudo perde a sua negatividade e elevam-se os valores positivos. O passado, apesar dos reconhecidos problemas, parece sempre melhor que o presente.

Para além disso, ao partilharem apenas alguns momentos (skype, telefone, carta), a informação trocada é mais intima e específica. Com efeito, quando se está perto de alguém não lhe estamos constantemente a pedir, por exemplo, que descreva o que fez desde o momento em que se levantou...

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Charisma Charisma

Beijos

Um beijo é o princípio, o durante e fim. Apesar de existirem outras "actividades" bem divertidas, beijar é especial e determinante para chegar a algo mais. Investigações recentes determinaram o quão importantes são os beijos para a viabilidade do casal e, consequentemente, o futuro de uma relação. Também fala da relevância deste exercício durante todo relacionamento, não apenas no início. O beijo determina a boa ou má saúde de um casal, de acordo com os estudos relacionados com casais de longa data e o número de beijos que dão. Se beijar mais, terá um futuro mais satisfatório. Nunca deixe de beijar!

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Estúdios Santa Cruz Estúdios Santa Cruz

Comportamentos negativos

O que destrói uma relação? Evidentemente, cada pessoa e cada relação são mundos que orbitam na sua própria trajectória, mas existem alguns comportamentos gerais que não são muito recomendáveis. Determinou-se, por exemplo, que não é positivo criticar permanentemente cada coisa (seja pequena, média ou grande) que o outro faça. Se estão juntos, para quê tanta animosidade? Também não é nada benéfico o uso do sarcasmo. Para uma piada, tudo bem, inclusivamente para criticar o amigo pedante que acabou por arruinar o seu jantar. No entanto, não é necessário verter sempre todo o seu humor irónico sobre o(a) seu/sua parceiro(a), que se dignou a escolhê-la(o) como companheiro de vida, apesar de tudo. Também não ajuda estar sempre na defensiva e, menos ainda, deixar de conversar, fechar-se em si mesmo e, consequentemente, cortar o canal de comunicação que deveria fluir entre vocês.
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João Almeida João Almeida

Os objectivos dos casamentos modernos

Tempos houve em que os matrimónios eram meras formalidades. Hoje em dia as pessoas tornaram-se mais exigentes e procuram a auto-realização. Procuram a satisfação e nunca o conformismo. Mesmo sem querer, estabelecem metas, pois isto do amor e da vida em casal é para eles uma viagem. Por isso, segundo Eli Finkel, autor do estudo, cada elemento deste conjunto deve entregar-se a fundo, pedalar conjuntamente e perseguir esse objectivo. No caso de não poder fazer esse esforço, o melhor será alterar as metas e estabelecer umas mais viáveis e realistas.

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Agora que já sabe um pouco mais sobre o amor do ponto de vista científico, empenhe-se a fundo e lime essas pequenas coisas que levantam dúvidas na sua relação. Se tudo vai sobre rodas, só nos resta dar-lhe os parabéns!

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