No início dos relacionamentos, qualquer casal anda nas nuvens, passando por situações idílicas que colocam a relação no auge. Tudo é encantador, mágico, passional.... Até que é preciso viver, claro. Sim, viver! O dia-a-dia até pode ser mágico, mas também passa por um punhado de momentos que perdem a graça em detrimento de uma boa dose de realidade monótona e, por vezes, desesperante. Hoje deixamos-lhe aqui uma lista de algumas situações que - fora de brincadeiras! - podem custar-lhe a relação! Será que consegue sobreviver a todas elas?
Foto via Shutterstock: Dean Drobot1. Perguntas sem resposta
Aqui englobamos as dúvidas que se levantam quando se fazem planos em casal. A indecisão é o seu prato principal e traz habitualmente consigo um ataque de nervos por parte de quem pergunta, fruto do cansaço de uma história que já se repetiu vezes sem fim. A primeira vez até pode ser encantadora, mas à décima vez a eterna indecisão põe à prova a paciência de qualquer um! "Onde vamos comer hoje?" "Não sei". "Que filme vemos?" "Não sei, o que quiseres". "Onde vamos este ano de férias?" "Não sei, para mim tanto faz!" (!!!) Procure tratar destas situações com diplomacia e, sobretudo, tenha alternativas na manga.
2. O primeiro presente
Mais importante do que parece. Se acertar completamente ao lado, é possível que saiba pouco sobre a outra pessoa e ela dar-se-á imediatamente conta disso. Ao contrário, se acerta na mouche e compra algo especial, após de ter feito um estudo das suas preferências, ganha uma quantidade significativa de pontos. Também pode ser prático(a) e optar pelo típico perfume, jóia, sweater, etc., mas neste caso não se está a demonstrar uma pessoa atenta. Para além disso, o convencional não surpreende e não combina com um relacionamento de sucesso, sobretudo se este hábito de recorrer ao mais fácil começa logo no início da relação, quando tudo é novo e mágico.
3. Primeiro sinal de rotina
Uma noite de ardente paixão, ou até mesmo sexo "normal" improvisado, acaba habitualmente numa inocente pernoite. No entanto, passado algum tempo, as visitas à casa-de-banho antes de dormir começam a ser recorrentes, cada vez menos ocultas, e com lavagem de dentes incluída. Quando se chega a este ponto, e apesar de se ganhar em higiene (que antes não importava, adormecia-se e pronto!), também se ganha em seriedade. Se estão já nesse patamar e isto tudo é normal, ok, vão pelo bom caminho. Agora, tenha muito cuidado e evite "sacar da escova de dentes" antes do tempo: pode ser a última vez que o faça. Analise bem a situação antes de dar este grande passo.
4. Perder-se
Está no carro... algures entre... entre as linhas do metro?!... O quê?!! Pois, é nestas situações que surge a verdadeira personalidade. É o momento perfeito, pois pode trazer à tona a sua atitude perante situações difíceis. É uma pilha de nervos, metade tigre de Bengala violento e metade bebé chorão? Ou é a Lara Croft ou Indiana Jones, capaz de carregar a equipa às costas e encontrar a solução? Em certas situações complicadas, há pessoas que se superam e, outras, pelo contrário, que se intimidam e ficam desconfortáveis. Quem é você? E a sua cara-metade?
5. Uma discussão com copos a mais
O álcool é como a gasolina: só necessita de uma pequena faísca para desembocar num estonteante incêndio. Em condições normais, essa faísca não costuma fazer grandes estragos. No entanto, com a mente em estado etílico, qualquer disparate pode provocar uma discussão com consequências bíblicas: um olhar inocente para outra pessoa, um assunto incómodo do passado, um comportamento diferente... O resultado? Gritos, reprovações, a procura dos elementos negativos que se despejam sobre a outra pessoa e, possivelmente, um "tempo" na relação. Felizmente, geralmente tudo acaba por passar, a não ser que se descontrole completamente e diga coisas horríveis.
6. Uma longa viagem de carro
Vocês até já sabem como se comportam em múltiplas situações, mas acredite: uma viagem de carro pode ser verdadeiramente entediante, sobretudo se for você a conduzir. A escolha da emissão de rádio, o estilo dos CDs, o posto de gasolina onde é preciso parar e os enganos na estrada vão ser assuntos trazidos à tona e só você e o seu parceiro ou parceira podem decidir se utilizam tudo isto para passar um bom bocado ou para se esfolarem vivos. Porque, sejamos sinceros: quando se está numa mesma posição durante muito tempo e a paisagem à volta não muda muito, qualquer detalhe pode desembocar num verdadeiro ataque de nervos. Ah, e o "falta muito para chegarmos?" típico das crianças também acabará por fazer a sua entrada triunfante (ou será melhor dizermos, desastrosa?)
7. Uma festa com desconhecidos
Pode acontecer. Nalgum momento da relação, um dos dois irá enfrentar uma situação social na qual se encontre sozinho perante o "perigo". Pode-lhe acontecer a si: não conhece ninguém e o seu parceiro(a) conhece. Mas não pode depender dele/a por toda a noite, pois não? Como acha que reagia se ele/ela se comportasse como um cãozinho, sempre colado a si? Deixe esse osso e procure "ir à luta" por sua conta, mesmo que seja apenas para impressionar o seu ou sua acompanhante, para que ele/ela veja que não é um parasita. E muito possivelmente até acabará por conhecer pessoas espectaculares. Como é, vai ser o rei/rainha da festa ou ficará conhecido(a) por ser um "bichinho" anti-social e enfadonho(a)?
8. Bricolaje, carpintaria, jardinagem...
Meter mãos à obra para arranjar qualquer coisa lá de casa, montar um móvel ou pôr a sua criatividade em prática em qualquer objectivo decorativo irá acontecer mais cedo ou mais tarde. E das duas uma: ou terá o parceiro ou parceira como principal observador(a) ou será parte integrante de toda a bagunça. Nestas alturas, as reacções que se têm ou não, assim como a paciência, são peças-chave para que tudo corra sobre rodas, muito mais ainda do que a habilidade em si. Por isso, se está apenas a observar, não seja cruel se a sua cara-metade estiver metida num labirinto sem saída, perdida entre pregos e martelo. Se é a pessoa que tem as "mãos na massa" não fique nervoso(a) e procure fazê-lo o melhor que conseguir. Se forem ambos a construir, trabalhem em equipa e deixem os nervos de lado. Sim, aqueles doidos por sair aí de dentro, direitinhos a atacar a outra pessoa, geralmente... só porque sim!
Se superarem todas estas situações é possível que a vossa relação tenha tomado a direcção certa. Mas não confie demasiado, pois vai haver sempre um novo motivo a por tudo em causa. Será o fim? Não, é a vida. E só é preciso saber lidar com ela!
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