Não há duas relações iguais. Cada relação tem uma dinâmica muito própria que é determinada pelas duas pessoas que a tornam possível. Mas, apesar das divergências e particularidades, há pequenas coisas que são comuns a todas. A grande maioria das relações começa com uma intensidade avassaladora que vai diminuindo (ou ganhando outra forma) à medida que o tempo avança e que a cumplicidade e intimidade crescem). E a grande maioria das relações (até as mais bem sucedidas) passa por momentos menos felizes. Esfria, isto é!
Para que evite esses momentos nas suas relações (e depois de conferenciar com muitos e muito felizes casais), esteja atenta aos três comportamentos que mais prejudicam as relações.
1. Aceitar a rotina
Sim, ela existe. E sim, ela dita a grande maioria das nossas vidas. Mas há momentos em que é preciso fugir-lhe. E pode fugir-lhe em pequenas coisas (um jantar surpresa, um presente inesperado) ou em grandes coisas (escapadinha romântica de fim de semana, viagem a um país exótico).
Quando um casal fica tão acomodado na sua rotina, acaba por perder um pouco daquele entusiasmo característico das relações recentes. É preciso alimentar o mistério, é preciso criar entusiasmo. É preciso procurar ativamente ser feliz. Não vale acomodar-se!
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Foto: Marcia Raposo Photography2. Tomar a outra pessoa como garantida
Contar que alguém estará sempre ao nosso dispor, mesmo que essa pessoa não se sinta cuidada por nós também é acreditar (cega e erradamente) que uma relação unilateral é uma relação de sucesso. Pode até parecer que o é, e pode até durar, mas uma relação em que apenas uma das partes investe e em que a outra apenas recebe, sem ‘retribuir’, tem os dias contados.
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Foto: The Gentleman’s Photo | Film3. O desprezo
Já lhe falámos do estudo do sociólogo John Gottman, lembra-se? Este psicólogo da Universidade de Washington e fundador do Gottman Institute, chama à atitude de desprezo numa relação, o ‘beijo da morte’. Não desvalorize a opinião da outra pessoa, mesmo que não a compreenda. Não aja como se a opinião fosse ridícula, apenas por ser contrária à sua. Se der por si a pensar «mas porque é que este idiota não vê que é muito mais simples fazer isto da forma que estou a sugerir?», pare e respire. John Gottman alerta que este pensamento é sinal de que se sente superior ao seu parceiro e que não o sente como seu igual. E isso é, definitivamente, má política.
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Foto: SLcasamentosSaber é poder! Evite estes comportamentos e inspire a sua cara-metade a evitá-los também. Mas lembre-se de não cair no outro erro crasso que tantas pessoas caem: comunique. Se está descontente, diga-o. Queira resolver. Às vezes o confronto é preciso e se os dois quiserem achar uma solução juntos, a discussão será sempre positiva. A sua felicidade só depende de si.
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