Todas nós já passámos por fases nas nossas relações em que sentimos que a outra pessoa não demonstra o suficiente que nos ama. Ou, ao contrário, situações em que somos confrontadas pela outra pessoa, que sente que nós não conseguimos demonstrar o nosso amor. Seja qual for a situação, nem sempre o problema é falta de amor - muitas vezes, a nossa forma de o comunicar é que não corresponde à forma de comunicar da outra pessoa.
O livro que abriu portas a esta descoberta é o “As 5 Linguagens do Amor”, do Dr. Gary Chapman, que, muito mais do que um livro de autoajuda, é uma viagem de autoconhecimento que nos permite compreender melhor a nossa forma de amar e a forma como os outros nos amam. De acordo com o Dr. Chapman, e depois de décadas a aconselhar e analisar casais, existem cinco linguagens universais que as pessoas utilizam para expressar e interpretar o amor. Isso significa que todos nós utilizamos cinco linguagens? Sim. No entanto, cada um de nós tem a sua linguagem preferencial e uma secundária, e é aí que a magia toda acontece: pessoas que tenham linguagens diferentes, ou seja, formas de comunicar o amor diferentes, terão mais dificuldade em sentir-se constantemente amadas durante uma relação.
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Foto: Vera Lima PortraitPor isso, é importante conhecermos qual a nossa linguagem, de forma a percebermos como é que gostamos de demonstrar o nosso amor, e, mais ainda, perceber qual a linguagem do nosso parceiro. Desta forma, quando ele estiver a comunicar connosco na sua linguagem, vamos poder interpretar aquele momento como uma manifestação de amor. Vamos desconstruir as cinco linguagens, de forma a percebermos melhor cada uma!
1. Palavras de Afirmação
Esta é a linguagem de quem tem as palavras como arma para despejar amor por todo o lado. Para estas pessoas, ouvir palavras como “Amo-te”, “Estás tão bonita”, entre outros elogios em forma de palavras, é garantia de que se vão sentir sempre no céu! As palavras têm um significado muito grande para estas pessoas, que adoram receber mensagens ao longo do dia, cartas ou chamadas da pessoa amada. No entanto, as palavras menos boas têm igual impacto e, por isso é necessário ter cuidado com aquilo que dizemos a alguém com esta linguagem preferencial: a carga das nossas palavras não é esquecida e marca bastante, tanto para o bom como para o mau.
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Esta é a linguagem de quem valoriza a atenção da outra pessoa acima de qualquer coisa. Ao contrário da linguagem anterior, que se foca nas palavras, estas pessoas consideram que ser o maior foco de atenção da outra pessoa é o que lhes faz sentir confortáveis e satisfeitas. O mais importante é estar presente, evitar distrações e alterações de planos e ouvir o outro atentamente.
Veja também: 9 coisas que só vai descobrir depois de viver com a sua cara-metade há já algum tempo Foto: Efeito Espontâneo3. Receber presentes
Segundo o Dr. Chapman, aquilo que estas pessoas mais valorizam, e que lhes faz sentir mais amadas, é receber presentes - chegar a casa com um bouquet de flores ou uma caixinha de croissants. Não significa necessariamente que esta pessoa é materialista, pois não é preciso oferecer nada de extraordinário, mas é alguém que valoriza algo tangível como uma demonstração de amor - significa que a outra pessoa pensou nela e nos seus gostos, que tirou um momento do dia para se dedicar a agradar a pessoa que ama. E isto é o que lhes faz sentir realmente apreciadas!
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Para esta pessoa, o amor traduz-se nas ações. As pessoas que têm esta linguagem como preferencial e querem que o seu parceiro perceba que as deve ajudar nas simples tarefas do dia-a-dia: lavar a loiça, levantar o prato da mesa, não deixar a roupa espalhada, deixar os filhos na escola, e a lista continua… Estas pessoas não lidam particularmente bem com quem não cumpre com aquilo que promete fazer. São pessoas que valorizam imenso os favores que os outros lhes fazem, e que demonstram afeto ao fazer o mesmo por outra pessoa.
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Para esta pessoa, nada é mais importante do que o toque físico. Não apenas no sentido sexual, mas o toque físico diário e regular: um abraço, dar as mãos, passar a mão na cabeça, beijar e qualquer outro tipo de conexão física é entendida como manifestação de amor. O toque fá-la sentir-se amada e segura e o toque agressivo, como o caso de um abuso sexual ou violência, é o total desabamento dessa pessoa.
Veja também: Amar é fácil, o difícil é conviver com a pessoa que amamos: dicas para que a vossa vida depois do casamento seja um sucesso! Foto: Power On PhotographyDepois de ler sobre cada uma das linguagens, houve alguma que fez mais sentido para si? Com a qual a se identificou mais? E acha que consegue descobrir qual a linguagem do seu parceiro?
Consegue lembrar-se de momentos em que você ou o seu parceiro demonstraram amor através de uma destas linguagens, não compreendida pelo outro? Como não temos todos a mesma linguagem preferencial, as nossas relações podem sofrer algum atrito. No entanto, ao compreendermos a linguagem preferencial do nosso parceiro e a nossa, podemos começar a compreender melhor aquilo que nos é transmitido e ir derrubando as paredes de defesa que tipicamente erguemos quando nos sentimos menos amadas. Afinal, nem sempre o problema é falta de amor - mas sim, como o comunicamos.
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