Meus amigos, tudo começa com aquele momento... Aquele momento que ainda hoje recordo sempre em slow motion na minha cabeça. O maldito bouquet a sair dos dedos suaves e sem malícia da noiva (que até esse momento era para mim uma óptima pessoa) e a dirigir-se convincentemente para as mãos erradas.
Ainda por mais eu estava mesmo no centro. Numa espécie de camarote VIP de primeira fila, naquele lugar onde temos de virar todo o nosso pescoço desde a noiva, que está ao nosso lado direito, até ao destino errado, do lado esquerdo. Nunca irei esquecer toda aquela transformação. Toda aquela energia escondida dentro dela. A nossa inofensiva namorada, afável, amiga do próximo, sempre pela paz, transformada numa lutadora profissional apenas porque estava na presença de um bouquet em descida acentuada.
Diana Nobre Fotografia
Fábio Azanha Photography
Até hoje, por segurança, nunca mais lhe atirei nada. Nem mesmo as meias para enrolar.
Mas há que voltar à realidade. O momento bouquet termina. Estamos ali, aconteceu mesmo. E agora?
Que faz um rapaz perante uma namorada que há 2 minutos atrás estava capaz de nos devorar, mas que agora vem na nossa direcção de volta ao seu registo afável, sorridente e de bouquet na mão?
Rapazes, na minha situação ou que correm o risco de nesta temporada de 2017 ficarem na minha situação, não há muito a fazer. Lamento. A sério. Eu adianto-vos esta informação porque tenho um ano de avanço. Por favor não vão ao Google procurar o que fazer, porque não vão encontrar solução, nem o plano perfeito. Nem criem blogs como eu fiz, porque a concorrência é um aspecto com que lido relativamente mal.
A verdade é esta meus amigos, o bouquet pode ajudar a acelerar o processo, mas se realmente pensam em casar e aqui podem concorrer comigo à vontade, procurem quem sabe do assunto primeiro, vão às páginas amarelas dos casamentos como eu fiz: www.zankyou.pt Cliquem à vontade, sem qualquer compromisso e tirem as vossas ideias. Do anel ao figurante no vosso casamento, encontram lá de tudo.
João Almeida Fotografia
E agora falo especificamente para ti rapaz, sim tu, que estás aí à minha frente a pensar no assunto. A resposta é “Sim”, compra o anel.
Ah que distraído!
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