O que eles fazem quando estão sozinhos? Eles revelaram-nos os seus guilty pleasures.

Um casamento é o começar de uma vida a dois. Mas isso não significa que, no seu decurso, ambos os elementos do casal abram mão das suas pequenas excentricidades. Pelo contrário. Elas fazem parte de nós. Definem-nos. E mesmo numa relação, todos temos direito ao nossos pequenos prazeres culpados, aquelas pequenas coisas que gostamos muito de fazer mas que nos inibimos a fazer em frente a outras pessoas, até mesmo em frente das pessoas que mais amamos no mundo.

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Há alguns meses escrevemos sobre os guilty pleasures das nossas noivas, desta vez a Zankyou quis saber quais os guilty pleasures dos nossos noivinhos. Por isso entrevistou alguns dos senhores que casaram em 2015 e que usaram as nossas listas e identificou sete dos prazeres culpados mais populares entre eles. Já diz a sabedoria popular: patroa fora, dia santo na loja! Curiosa? Quer saber o que ele fica a fazer em casa sempre que vai jantar com as suas amigas? Ou sempre que viaja em trabalho? Continue a ler.

Comer uma pizza inteirinha de fio a pavio (sem ter de partilhar)

Não ter de dividir uma pizza é um momento de euforia para eles. É aquele lado mais egoísta… E comê-la com as mãos, sem prato debaixo da fatia e muitas vezes até sem guardanapo é um prazer que muitos deles partilham. E, se possível, querem todos aproveitar uma daquelas promoções de “pague 1, leve duas” e comer as duas com o mesmo deleite. E no sofá! Sim, no seu maravilhoso sofá branco onde as manchas de gordura assentam que nem um mimo!

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Gritar irracionalmente para a televisão quando joga o clube do coração (e chamar todos os nomes e mais alguns aos árbitros sem pudores nem restrições)

É um momento catártico, dizem-nos. Com a mulher ou os fios em casa, assistir a um jogo de futebol é um exercício que exige algum controle e disciplina. Mas sozinho, torna-se um prazer poder gritar como um louco tudo o que lhes vai à cabeça. Que o digam os vizinhos…

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Dormir no sofá

A sesta no sofá (que tantas vezes as esposas não gostam que eles tirem) está entre os guilty pleasures mais populares. E quando o sono começa a bater preferem mesmo ir na direcção do sofá em vez de na direcção da cama, confessam-nos.

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Fazer xixi na banheira

Apareceu no último artigo e neste repete-se. É um prazer culpado muito ecológico e comum a homens e mulheres. O ambiente agradece. A esposa nem tanto.

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Ouvir aquela música que nem confessam que gostam

E fazem-no com o volume no máximo (mas de auscultadores), não vão os vizinhos comentar! No rol de preferências culpadas estão alguns clássicos das baladas mais românticas dos anos 80 e 90. Sim, aqueles músicos e bandas que as noivas tanto gostam e que eles reviram os olhos e fingem não gostar quando ouvem falar.

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Ver a chamada boa má televisão

Programas em que adolescentes perdem peso seguindo as instruções de treinadores megalómanos, programas de televisão onde júris duvidosos elegem as melhores vozes de Portugal, novelas portuguesas com enredos complexos e irreais (a roçar a trama da novela mexicana); reality shows (daqueles que de real têm muito pouco porque se as pessoas reais são assim alguém que nos acuda) eles gostam. Da próxima vez que o seu marido estiver de comando na mão a fingir que faz zapping e parar num destes programas, já sabe: zapping o tanas!

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Abrir as notícias que aparecem no news feed do facebook e quem prometem um link para mulheres menos vestidas

Cá está! Faltou quem confessasse, mas também ouve quem se chegasse à frente para falar deste prazer culpado. É a natureza, dizem. Outros, mais elogiosos, sugerem que é a beleza natural do corpo feminino que a isso obriga.

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Agora que já sabe (ou pelo menos desconfia) do que ele faz por casa na sua ausência, atreva-se um dia a chegar mais cedo do que o previsto e entre na brincadeira com ele. Veja o jogo de futebol com ele e grite com o mesmo entusiasmo. Coma tantas ou mais fatias de pizza que ele. Ponha a dar a música mais lamechas que conhece! Esses momentos fazem tão bem a qualquer relação. Partilhe dos seus prazeres culpados, mas sem a culpa.