Carla e Tobé são a prova de que o amor é capaz de superar kilómetros e kilómetros de distância que separam dois corações apaixonados. Depois de se terem conhecido num fim-de-semana na neve, as suas vidas nunca mais foram as mesmas e, dois anos mais tarde, Tobé colocou-se de joelhos, perante a mulher com quem desejava passar o resto da vida, pedindo a sua mão em casamento.
A sua paixão, intimidade e a felicidade que partilham, quando juntos, foi notável ao longo do dia em que decidiram convergir os seus caminhos num só. Profoto corresponde à equipa de fotógrafos responsáveis pelo registo deste dia único na história deste casal, narrando-a através de fotografias distintas que reflectem a máxima criatividade e espontaneidade.
ProfotoComo é que se conheceram?
Conhecemo-nos num fim-de-semana na neve, através de amigos em comum. Eu (Carla) tinha pensado não ir por coincidir com o aniversário do meu pai, mas um casal de amigos ofereceu-se para esperar por mim e rumámos a San Isidro na madrugada do dia 14/02/2014, o que fez deles verdadeiros cupidos.
Quanto tempo depois surgiu o pedido de casamento? Como foi?
O pedido surgiu na data do nosso 2º aniversário de namoro. Íamos jantar para festejar e após 1 hora de carro percebi que algo de muito surpreendente teria que acontecer, uma vez que no dia seguinte de manhã eu iria trabalhar. A dada altura o Tobé parou o carro para ver o pôr-do-sol, algo que achei estranho porque estava nublado, mas saí também do carro e foi ali, num miradouro de Mesão Frio com vista para o Douro e já com um pezinho na província onde o Tobé nasceu (Trás-os-Montes e Alto Douro) que o pedido surgiu, brindados com chuva e alguma lama…
Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto.Como descrevem a vossa história de amor?
A nossa história de amor começou de forma bem tímida, insidiosa… ele determinado, ela receosa! Mas rapidamente caímos nos braços um do outro e a história cresceu a 120km de distância, com comboios frequentes, breves paragens para pequenos mimos no trabalho um do outro. Quis o destino que ela não pudesse ir para o Canadá trabalhar, mas que prolongasse o tempo de trabalho no Porto e a vida juntou-os definitivamente. Inicialmente em Matosinhos, um ano depois, ela volta para Coimbra, mas extinguiu-se a casa dele e a dela… era a casa de ambos, ainda que novamente 120km os separassem fisicamente. Actualmente, vivemos novamente juntos e estes 3 anos de aventuras entre o Douro e o Mondego foram apenas promotores de resiliência, amor e dedicação incondicional.
Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto ProfotoDe que forma correu a organização do casamento?
A organização foi muito tranquila. Somos muito organizados e determinados, o que fez com que a organização fosse simples.
Qual a escolha mais difícil que tiveram de fazer durante a organização? E a escolha mais fácil? Porquê?
A escolha mais difícil prendeu-se com o número de convidados e posteriormente a divisão das mesas. A escolha mais fácil foi sem dúvida a Quinta. O pedido teve o Rio Douro como palco e a nossa ligação ao rio e aos desportos aquáticos era já antiga, por isso a primeira quinta que visitámos foi também a única, sem um segundo de hesitação.
Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto Profoto ProfotoOrganizaram tudo sozinhos ou tiveram ajuda?
A organização foi basicamente nossa, com apoio dos nossos familiares mais próximos
Optaram por algum tema no casamento? Qual?
Já que a neve nos uniu, não poderia deixar de estar presente no nosso dia.
Onde foram buscar a inspiração?
Ao desporto que nos uniu, o snowboard.
Profoto ProfotoComo foi o grande dia?
O dia foi emotivo, intenso, hilariante… um turbilhão de sentimentos, todos muito positivos e mágicos, com o cansaço a surgir já quase ao amanhecer
Se pudessem, mudavam alguma coisa?
Racionalmente, talvez mudássemos o padre, mas mesmo as gafes/rigidez deste tornaram o nosso dia verdadeiramente NOSSO.
Profoto. Espaço: Quinta Casa Grande Profoto. Espaço: Quinta Casa Grande Profoto. Espaço: Quinta Casa Grande Profoto. Espaço: Quinta Casa Grande Profoto. Espaço: Quinta Casa GrandeOnde passaram a lua-de-mel? Recomendam? Que memórias criaram juntos?
A lua-de-mel foi inteiramente organizada por nós e levou-nos até aos EUA. As memórias foram partilhadas com os nossos convidados através do site zankyou que criámos, que transcrevemos abaixo:
- Las Vegas: Esta foi a nossa primeira paragem e como manda a "Sin City", fomos ao casino, mas apenas comprovámos que a sorte está no amor... Paralelamente, Las Vegas oferece uma vasta oferta cultural e seguindo os conselhos do nosso fotógrafo, optamos pelo "O" e foi sem dúvida uma ótima escolha. O espectáculo acompanha os movimentos da água, numa dança oscilante entre o surrealismo, a graciosidade, a suavidade e a expressividade com que decorria a peça que se estendia ao longo de 3 elementos (ar, água e fogo).
- Grand Canyon National Park: Entre helicópteros, barcos e caminhadas... mas mesmo assim insuficiente para absorver toda a beleza e grandiosidade que nos rodeou (a ponto de perdermos um par de sapatilhas, mas isso será para um outro capítulo!)
- Seligman: Cidade que inspirou o filme "Cars" da Disney Pixar e uma das poucas localidades que sobreviveram à desertificação da mítica route 66.
- Los Angeles: Celebridades, cinema. Este é o mote de Los Angeles, contudo sobressai uma cidade de contrastes, entre a extrema organização de uma marcha que pudemos "acompanhar" em plena Beverly Hills até ao vibrante kuduro português que ecoava no cais de Santa Monica.
- Yosemite National Park: A woman once asked Carl Sharsmith, longtime Yosemite ranger-naturalist, "What would you do if you had only one day in Yosemite National Park?" "Madam," he replied, "I'd go sit by the Merced River and cry!" Efetivamente um dia de visita deixa um sabor agridoce pela velocidade estonteante a que temos que absorver as paisagens incrivelmente marcantes e inspiradoras, trilhos de suster a respiração e uma biodiversidade inimaginável. Contudo, nem absorvido por esta imensidão o marido deixou de defender a sua mulher quando um leão da montanha surgiu junto desta. Com a sua leatherman? Com o seu multitool? Não... com a sua máquina fotográfica para registar o momento!!
- Santa Cruz: Santa Cruz mantém as diversões costeiras com que Santa Monica nos brindou, mas numa atmosfera totalmente diferente, simultaneamente descontraída e excêntrica, repleta de surfistas, skaters, leões marinhos que brincam ao sol e cervejas orgânicas artesanais.
- San Francisco: San Francisco, neblina matinal aromatizada com fast food e incríveis semelhanças com a cidade das 7 colinas. As diferenças são também imensas, seja nas casas de inspiração vitoriana cuidadosamente preservadas, nos micro-climas próprios de cada distrito, que ora nos fazem exibir o bronze trazido das montanhas, ora nos faz apertar o corta-vento até ao pescoço! Uma cidade encantadora, activa e ecléctica, onde a tradição, a modernidade e a espontaneidade (incluindo transações ilícitas as 12:00 em plena city hall!) convivem de mãos dadas.
- Maui: Maui é sem dúvida o nosso paraíso! Uma ilha onde os adolescentes sonham ser snowboarders, mas não deixam de aproveitar a beleza e os recursos naturais ímpares. Desde a pitoresca road to hana com as suas curvas em ângulo agudo, incríveis cascatas rodeadas de floresta tropical em cada uma dessas curvas e infinitas vistas sobre um oceano altamente surfável onde as tartarugas nos acompanham calmamente num passeio de snorkeling. Mas é sobretudo a preservação do Aloha spirit na terra, nas pessoas e nas tradições que mantém as características únicas e paradisíacas desta ilha, onde o mais romântico dos pores-do-sol brilha sem o buliço citadino.
- O’ahu: O'ahu é surpreendente! Em Honolulu o trânsito, os arranha-céus, os ukeleles dedilhados nas ruas, as sirenes da polícia (não, não vimos o McGarrett), a vida noturna mostram-nos o que é uma metrópole no paraíso, mas rumando a north shore deparamo-nos com praias quase desertas, incríveis e para desconsolo do marido, impróprias para o surf (embora ideais para o nível de SUP da sua mulher!). Waikiki marca também a nossa vida subaquática, como primeira experiência autónoma do marido e o regresso da mulher após uns ligeiros 8 anos de pausa. Em suma, é uma ilha mágica, onde praias históricas palco dos sonhos de ambas as infâncias, modernidade e reverência espiritual caminham de mãos dadas.
- New York: New York é cultura, arte e diversidade, com uma imensa energia criativa que só o sentido de liberdade que esta cidade imprime poderia potenciar. Desde a imponente linha arquitetónica cuidadosamente traçada, dos marcos históricos como porta de entrada do país, tão bem ilustrados na estátua da liberdade e em Ellis Island, passando pela positividade e descontracção que vemos nas pessoas que correm ou simplesmente passeiam os seus cães pelo Central Park ou nos financeiros de Wall Street que saboreiam relaxadamente nos jardins uma bagel comprada num dos milhares defoodtrucks de gastronomia do mundo. Nesta cidade em movimento que fervilha com os sons do mundo não deixa de ser caricato pedirem indicações a este casal em lua-de-mel como se de new yorkers se tratassem (talvez o jogo NY Yankees vs. Texas Rangers tenha tido aqui o seu papel). Também nesta cidade, as sapatilhas perdidas no Grand Canyon puderam reencontrar a sua dona, através dos serviços da plataforma "I left my stuff", que de forma eficiente "resgata e entrega" objectos esquecidos por essa América fora.
Fornecedores:
Fotografia: Profoto Studios | Fato e Sapatos do Noivo: Atelier des Créateurs | Vetsido de Noiva: Aire Barcelona | Hairstylist: Maurício Pinto | Maquilhagem: Mariana Martins | Cerimónia: Igreja Matriz de Ovar | Espaço: Quinta Casa Grande | Catering: Divinal Catering | DJ: Music Beats | Alianças: Fábrica Ouro C. Santos Joalheiros | Sapatos: Vicenza para Eureka shoes | Brincos: Swarovski | Convites e estacionário: Gráfica do Tortosendo.
Recomendamos todos, foram incríveis, brindaram e resolveram todas as nossas dúvidas e inquietações com imensa paciência, dedicação e simpatia.
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