O dia de casamento da Diana e do Pedro foi a representação genuína e autêntica da sua essência. Um casamento íntimo, com as pessoas mais próximas do casal e que espelha o amor que nutrem há anos. João Almeida foi o fotógrafo que eternizou todos os momentos vividos, os cenários pitorescos onde a celebração do "sim, aceito!" ocorreu e as emoções protagonizadas pelos noivos.
Como se conheceram?
A forma como nos conhecemos é um clichê clássico. O Pedro é personal trainer e eu era aluna dele.
Treinámos juntos bastante tempo e começámos a tornar-nos amigos. Sempre nos demos muito bem, admirávamos o caráter um do outro e ao fim de algum tempo, por circunstâncias que se proporcionaram, acabámos por um dia estar juntos fora do contexto de treino. A partir desse momento, somos essenciais na vida um do outro.
Quanto tempo depois surgiu o pedido de casamento/quando decidiram casar? Como foi o pedido?
O pedido de casamento surgiu menos de 1 ano depois e foi o mais simples possível, em casa, e estávamos sozinhos. Soube depois que o Pedro tinha planeado fazer o pedido no fim-de-semana seguinte porque estaríamos a fazer uma viagem. Acabou por ser muito mais especial porque foi inesperado, espontâneo e genuíno. Estávamos em casa sozinhos e eu disse algo como “casava contigo” e ele respondeu-me “ai sim?” E saiu da sala e voltou com o anel. Simples, mas no momento certo e com a emoção ao rubro. Apesar de estarmos juntos há pouco tempo, não existiam dúvidas nenhumas.
Como descrevem a vossa história de amor?
Acredito que seja comum os noivos dizerem que encontraram a sua alma gémea e por isso estas expressões acabam por perder o impacto. Mas, nós somos mesmo a alma gémea um do outro. Somos compatíveis em essencialmente tudo. Enérgicos, inquietos, hiperativos e dedicados. Somos o motor um do outro e queremos não só que a nossa relação seja cúmplice e especial como também que cada um de nós individualmente seja sempre melhor e, por isso, estimulamos o crescimento e as conquistas de cada um. Discutimos ideias, falamos muito e dedicamos muito do nosso tempo a fazer projetos para o que ambicionamos ser o nosso futuro. Além disso, temos a mesma perceção e consciência que o amor conjugal deve (e precisa) de ser cuidado e alimentado, pelo que é algo que fazemos todos os dias desde o primeiro dia com muita atenção, surpreendendo-nos mutuamente com frequência e planeando tempo a dois para namorar.
De que forma correu a organização do casamento?
Queríamos algo muito íntimo, especial, sereno e em que nos sentíssemos livres para desfrutar a dois e com os que nos são mais próximos. Éramos, no total, 8 pessoas, pois não queríamos um dia cheio de momentos obrigatórios, uma agenda preenchida e pouca espontaneidade. Por esta razão, a organização também foi simples, sem stress ou ansiedade.
Qual a escolha mais difícil que tiveram de fazer durante a organização? E a escolha mais fácil? Porquê?
A escolha mais fácil foi o local. Vimos o espaço e adoramos, era a nossa cara: um espaço clássico mas ao mesmo tempo moderno, com um requinte único. Ajudaram-nos a organizar o nosso casamento, o que agilizou tudo de uma forma incrivelmente simples, mas detalhada e cheia de bom gosto. Não houve escolhas difíceis.
Organizaram tudo sozinhos ou tiveram ajuda?
Organizamos tudo sozinhos.
Optaram por algum tema no casamento? Qual?
Não tivemos nenhum tema.
Onde foram buscar a inspiração?
Ao próprio local. O Palácio de Cedofeita conta por si só uma história. Queríamos um casamento simples e intimista mas romântico e maduro e o espaço era tudo isso.
Como foi o grande dia?
O dia começou cedo, dormimos já de véspera no hotel. Acordamos e fomos tomar o pequeno-almoço juntos. Depois de nos despedirmos, cada um foi para o seu quarto para se preparar. Prometemos que não falaríamos até nos vermos na hora do casamento para criar algum suspense.
Choveu torrencialmente durante a primeira parte da manhã, mas nenhum de nós estava ansioso com isso, o que importava era que íamos casar e o espaço interior do hotel é tão bonito que as fotografias ficariam incríveis de qualquer forma. Com 8 convidados e todos tão próximos também não precisávamos de nos preocupar por eles.
Durante a manhã, cada um se preparou num ambiente sereno e leve. A minha preparação foi na suíte, onde ocorreu a cerimónia e por isso depois de todos entrarem na sala principal eu fiquei fechada no quarto e saí pela varanda para não ser vista. Entrei com o meu filho de mão dada e aí sim, estávamos os dois nervosos. A cerimónia foi curta, a nossa pressa era estarmos juntos e com os nossos. O violino foi a banda sonora perfeita para os momentos mais importantes. Depois disso, foi só aproveitarmos o dia, sem pressa, sem agenda e sem obrigações. Almoçámos e conversámos, fotografámos e namorámos muito. Cortámos o bolo com espumante e com chá porque eram 18 horas e tornou-se um momento muito bonito.
Ao início da noite despedimo-nos dos nossos convidados e, depois de regressarmos ao quarto, vestimos uma roupa comum e fomos comer pão com chouriço ao senhor de Matosinhos e depois gelado à nossa geladaria favorita no Porto. Um dia que do início ao fim foi a nossa cara.
Se pudessem, mudavam alguma coisa?
Nada, tudo perfeito.
Onde passaram a lua-de-mel? Recomendam? Que memórias criaram juntos?
Passámos a lua-de-mel no Dubai. Sim, só no Dubai. Somos os dois pessoas de cidade, de não gostarmos de estar mais do que 2 horas na praia e, por isso, os destinos convencionais de lua-de-mel não nos encantavam. O Dubai era a mistura perfeita de uma cidade cosmopolita, moderna, com o clima certo nesta altura, que permitiu momentos de descanso em piscinas nas alturas e na praia, mas também nos permitiu conhecer outros contextos como o Dubai antigo, o deserto, Abu Dhabi…
Recomendamos, mas para casais que como nós apreciem este registo de inquietação permanente. Chegamos ao fim da lua-de-mel e percebemos que fomos apenas duas vezes à praia. Certamente não é o mais convencional para a maioria dos casais
Fornecedores:
Espaço: OneShot Hotels Palacio de Cedofeita | Fotógrafo: João Almeida | Vestido de Noiva: Mipahi Collection | Sapatos da noiva: Valentino Garavani | Brincos da noiva: jóia de família | Fato do noivo: Prassa | Sapatos do noivo: Gucci | Alianças: Jorge Mota (tradicionais, negócio de família) | Decoração e Catering: OneShot hotels Palácio de Cedofeita | Flores: Isabel Castro Freitas | Penteado: Renata Zucatelli | Maquilhagem: Jenny MakeupLand | Bolo: Naken | Violino: Edu Violin
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