Se o assunto é casamento, a palavra-chave é família: a família em que nascemos e a família que escolhemos. O Felipe e a Flávia moram em Portugal há quase uma década, mas foi no Brasil que escolheram casar. E foi no Farol do Cerrado, em Brasília, que juntaram a família que construíram por cá e a família que deixaram por lá num destination wedding verdadeiramente inspirador. Cerca de 150 convidados assistiram aos votos que o casal luso-brasileiro trocou, mas entre todos eles estava um convidado muito especial: o Ché.
E foi a este labrador dourado, irrequieto e com pouco mais de um ano que coube a honra de levar as alianças ao altar na cerimónia de troca de votos dos seus “pais” adoptivos.
“Vestido a rigor”, de laço ao pescoço, e guiado por uns dos sobrinhos do casal, palmilhou o tapete verde e só não conseguiu ser o centro absoluto das atenções porque a noiva não o permitiu. Simplesmente e para roubar as palavras do noivo, “porque estava deslumbrante, a mulher mais bonita do mundo”.
A Flávia cobiçou durante meses um vestido do estilista Gleidson Sapé e foi nesse vestido cintado de decote tomara que caia e com pequenos cristais embutidos nos rendados de motivos florais que subiu ao altar para dizer o sim ao Felipe.
Fazer justiça a uma peça de Gleidson Sapé é difícil mas a noiva fê-lo com distinção, munida de um bouquet de rosas laranja e um penteado selvagem de cabelos entrançados combinados com cabelos alisados, coroado com uma flor.
O bom gosto e cuidado com o detalhe que a noiva denunciou com o seu visual trespassou toda a cerimónia e festa. A personalidade dos noivos, despretensiosa, divertida, familiar, simples e elegante marcou todo o evento. E as fotos do profissionalJoão Américo não nos deixam mentir.
Simplicidade e minimalismo ditaram o décor e acompanharam o buffet, composto por amuse-bouches, petiscos gourmet e delicadas sobremesas ao estilo de um jantar volante entre amigos, onde todos são “da casa”. Uma opção inteligente e low cost que garante o sucesso de qualquer festa íntima.
Os motivos florais são recorrentes. Encontramo-los até no delicioso bolo dos noivos, com pequenas margaridas a palmilharem pelo glacé branco e tentador da iguaria.
O final da cerimónia foi marcado por uma tradição muito especial. O noivo e a noiva despejaram delicadamente sobre o mesmo jarro areias de duas cores diferentes – a dele branca, a dela rosa – símbolo de como duas pessoas diferentes, quando unidas, podem tornar-se mais bonitas, mais fortes, mais completas.
Com uma cerimónia assim, é fácil inspirarmo-nos. E você? Já pediu alguém em casamento hoje? Está a pensar num destination wedding? E que tal o Brasil? Inspire-se nas ideias da Flávia e do Felipe.
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