Isabel & Pedro: a magia de um romance de Hollywood numa paixão da vida real

Serenatas, pedidos de joelhos e passeios à beira-mar... Assim é a paixão de Isabel e Pedro: um amor evidente e contagiante!

The Storytellersatravés daquilo que fazem melhor e no qual se destacam, partilham e contam-nos a história de Isabel e Pedro - um casal extremamente romântico, que nos remonta para os grandes romances de Hollywood.

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Fotografia: The Storytellers

Como se conheceram? Contem-nos um pouco da vossa história!

Na escola primária, andamos na mesma turma desde o 1º até ao 12º ano. Fomos depois para faculdades diferentes no Porto, mas encontrávamo-nos no comboio. Assim voltou o nosso contacto e começou o nosso amor.

Quanto tempo depois surgiu o pedido de casamento? Como foi?

O pedido de casamento foi fantástico. Aconteceu no dia em que fazíamos quatro anos e meio de namoro, no mesmo local onde o Pedro me pediu em namoro. Fui enganada até por amigas. Supostamente, o Pedro estava a trabalhar e eu ia lanchar com as amigas pela Foz, mas uma delas começou a dizer que estava a sentir-se mal e que precisava de apanhar ar e, então, fomos passear a pé à beira mar. Quando chegámos à Praia da Luz (onde tínhamos começado a namorar) estava lá o Pedro, de capa do traje académico traçada, e começou a cantar um dos fados académicos de que muito gostamos. Foi lindo! Chorava e ria ao mesmo tempo. Estava feliz por tudo o que estava a acontecer mas com vergonha, porque tinha o meu namorado, em hora de ponta, de joelhos na Avenida Brasil a fazer-me uma serenata.

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The Storytellers Fotografia; The Storytellers

De que forma correu a organização do casamento?

Ao início com mais tempo, no final numa autêntica roda-viva. No entanto, correu sempre com passos sólidos. Um pouco porque já tínhamos feito o “trabalho de casa”, um pouco com paixões à primeira vista, quase todas as decisões foram tomadas depois de pensar, mas logo à primeira. Mais tarde, e hoje em dia, constatamos que fizemos as escolhas certas e estamos muito felizes com a nossa organização e preparativos.

Qual a escolha mais difícil que tiveram de fazer durante a organização? E a escolha mais fácil? Porquê?

A escolha mais difícil foi a lista de convidados, porque para nós fazia sentido um casamento apenas com as pessoas mais íntimas. Mesmo assim não foi fácil “selecionar” entre todos os amigos e família. A escolha mais fácil foi o local da cerimónia, a Igreja da Lapa. Fiz o meu percurso de educação cristã lá, canto no Coro Polifónico da Lapa e, por isso, era a única escolha possível.

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Organizaram tudo sozinhos ou tiveram ajuda?

Acabámos por ter algumas dicas, mas literalmente tudo teve a nossa decisão e forma de pensar incluídas. Tínhamos tudo bem pensado e certezas em relação ao que queríamos.

Optaram por algum tema no casamento? Qual?

Não tivemos tema, apenas tudo com um fio condutor. Tudo tinha o mesmo padrão e o nosso monograma. Usámos o branco e uns apontamentos de azul céu e dourado, num estilo muito clássico.

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Como foi o grande dia?

Eu estava bastante nervosa, com os nervos à flor da pele. O Pedro estava com nervoso miudinho mas muito tranquilo. Foi um dia bastante feliz, em que se comemorou o nosso amor com os nossos amigos e família mais chegados. Sem dúvida, um daqueles dias para recordar e recordar!

Se pudessem, mudavam alguma coisa?

Não, tudo teve a sua magia própria. Mudar alguma coisa iria estragar um dia que hoje recordamos como perfeito porque fomos muito felizes.

Onde passaram a lua-de-mel? Recomendam? Que memórias criaram juntos?

Os primeiros dias foram passados na cidade do amor, Paris. Visitámos alguns pontos de interesse, mas acima de tudo namorámos muito. Paris é uma cidade muito turística; a nível de sítios para visitar e coisas para fazer é 10/10, mas as pessoas não são muito simpáticas. A nível gastronómico só ficamos contentes nos sítios mais dispendiosos (por exemplo, o restaurante da Torre Eiffel - ‘Le Jules Verne’ - que, apesar de ser bastante caro, recomendamos porque é uma experiência única). Por isso, recomendamos a cidade para passear e visitar, mas não muito para quem preza simpatia e boa gastronomia.

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Depois estivemos uns dias em Roma, onde ficámos apaixonados porque tem tudo o que gostamos: boa comida, pessoas simpáticas e muita beleza natural/arquitetónica. Estava muito calor, o que não ajudou a percorrer todos os kms para conhecer tudo. Fora esse pormenor, recomendamos vivamente Roma. Atirámos uma moeda na Fontana di Trevi, o que segundo a lenda nos fará voltar a Roma! Aqui, alugámos um carro e percorremos a zona da Toscana. Estivemos em Montepulciano, Florença, Pisa, La Spezia e Lerici. E encantamos os nossos olhos com paisagens e beleza natural deslumbrantes. Foi muito bom relaxar e namorar nos campos de girassóis, tirar fotos em muralhas e monumentos antigos, nadar nas praias lindíssimas de Itália, etc. Gostámos bastante de todos esses sítios, a única desilusão foi Pisa, que se resume basicamente à zona da torre.

Finalmente, a última paragem foi Veneza, onde largámos o carro alugado. Ficámos, uma vez mais, apaixonados! Não há nenhum local no mundo igual a Veneza, com a sua configuração própria de água, canais e ausência de estradas e automóveis. Uma vez mais o calor não ajudou a percorrer tudo de fio a pavio mas vimos as atrações principais. É uma cidade muito turística, mas com pessoas simpáticas e, acima de tudo, que transpira clima de romance. O expoente máximo foi a icónica viagem de gôndola, onde são percorridos os canais venezianos. É daquelas coisas que ficam para a vida toda!

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