A verdadeira origem destas tradições de casamento são de ficar de boca aberta

Como tudo, as tradições têm uma origem. O que vale é que se têm adaptado aos novos tempos. Valha-nos isso!

As lendas existem, será? Algumas até acabamos por acreditar que sim. Até no mundo dos casamentos foram criadas muitas, inacreditáveis e, acredite se quiser: verdadeiras. "Mas então não são lendas", diz você. Pois, se calhar não. São verdades muito verdadeiras que se transformaram em tradições, que escondem realidades muito diferentes das que acreditávamos... E nada, nada inocentes.

Na Zankyou, somos fanáticos pela descoberta da verdade. Por isso, pesquisámos muito e trouxemos as nossas descobertas sobre a verdadeira origem de todo o protocolo nupcial.

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José D'Oliveira José D'Oliveira

O vestido

Eis o primeiro grande engano! A cor branca do vestido sempre foi atribuída à virgindade da noiva (intacta). Mas, na realidade, não tem nada a ver com isso. Se a tradição diz que o vestido tem de ser branco, deve-o à Rainha Vitória do Reino Unido. Esta fez questão de se vestir desta cor no dia do seu casamento, chocando assim a sociedade, já que, na altura, o branco não era nada próprio para um vestido de noiva. Antes da era vitoriana, as noivas costumavam vestir-se de vermelho, imagine-se!

Para ficar com uma ideia mais clara sobre este assunto, leia "Por que o vestido de noiva é branco?"

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Everett Collection Foto via Shutterstock: Everett Collection

O Bouquet

Os bouquets de noiva têm duas origens possíveis: superstição e mau cheiro. Tudo começou na Grécia Antiga, onde as coroas de hortelã e calêndices faziam parte integrante dos casamentos, graças ao seu poder afrodisíaco e, é claro, para expulsarem os espíritos malignos.

No entanto, a tradição mais abraçada é a que teve origem durante a peste negra. O alho e a planta aneto, com que as mulheres caminhavam até ao altar, não eram um motivo decorativo, mas uma arma para evitar que esta doença contagiasse noivos e convidados, em plena cerimónia. Ao longo do tempo, o alho e a aneto foram substituídos por flores, sem dúvida com cheiros mais agradáveis.

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O véu

O véu funcionava muito como uma máscara, nos casamentos organizados. O futuro marido só conhecia a mulher, e vice versa, na altura que ele lhe levantava o véu, no altar.  O véu servia para impedir o homem de fugir, caso não gostasse da aparência da futura esposa. Já na Roma Antiga, o véu tinha origem na superstição. A noiva costumava usá-lo para evitar que os espíritos malignos arruinassem a sua felicidade e, com ciúmes, lançassem alguma maldição sobre o casamento. Na Zankyou, preferimos acreditar nesta segunda versão. Sempre é mais romântica que a dos casamentos forçados!

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IVASHstudio Foto via Shutterstock: IVASHstudio

O pai é que acompanha a noiva ao altar

Neste caso, a mulher é novamente a 'vítima', sempre tratada como um objecto até que as feministas começaram a elevar suas vozes. As meninas deveriam pertencer aos seus pais até que, no dia do casamento, mudassem de mãos e fossem para os domínios de seus maridos. Como se fosse um negócio, a noiva passava dos braços do pai, representando a velha ordem, e passava de um lugar para outro como se fosse um quilo de laranjas. Muito romântico!

E hoje, será assim? Afinal, quem conduz a noiva ao altar?

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Helder Couto Photo Helder Couto Photo

As damas de honor

As damas de honor chegaram à tradição nupcial com o único objectivo de funcionarem como isco para o mal. Isto é, os noivos convidavam uma série de mulheres, que tinham de se vestir vestidas de forma muito parecida com a noiva, para que os espíritos malignos ficassem confusos e não lançassem a maldição à protagonista (a noiva). Hoje, as damas de honor geralmente são amigas íntimas e familiares da noiva, com o único objectivo de a ajudar. Mas antigamente a sua missão principal era a de sacrificar-se por ela!
Talvez não fosse mal pensado saber como combinar os vestidos das damas de honor em 5 passos.
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Early Photography Wedding Portraits Foto via Flickr: Early Photography Wedding Portraits

Carregar a noiva ao colo

Esta tradição tem duas origens possíveis, uma delas bastante humilhante até. Neste caso, o homem levava a mulher ao colo com medo que esta quisesse fugir. O que não seria de estranhar, já que elas eram literalmente obrigadas a casar! A segunda hipótese está novamente ligada à superstição e com os tão assustadores espíritos malignos. Ou seja, se o noivo agarrasse a noiva, impedindo-a de pôr os pés no chão, os espíritos não conseguiam subir-lhe pelos pés e apoderar-se dela. Tem lógica!

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André Tavares Fotografia André Tavares Fotografia

O padrinho

Os padrinhos de antigamente tinham mais a ver com o papel dos mafiosos retratados no filme "O Padrinho", do que a sua realidade actual. Sem ser chamado de Vito Corleane, o padrinho tinha que evitar que a noiva fugisse ou que alguém tentasse interromper a cerimónia para a levar, mesmo que fosse isso que ela desejasse. Mas já sabemos que elas não podiam decidir quase nada, nem mesmo quem seria o pai dos seus filhos. Em caso de rebelião, o padrinho tinha de estar preparado para parar esse acto. Um valentão, vá!

Por via das dúvidas, mais vale saber como escolher 'bem' os padrinhos para o seu casamento? 20 perguntas decisivas!

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LiliGraphie 2 Foto via Shutterstock: LiliGraphie 2

Se terminou este texto com os cabelos em pé e a boca aberta, calma, já passou. Hoje as coisas já não são assim. É tudo muito mais leve. Seja como for, pelo sim pelo não, é melhor ficar a par destes 12 rituais para afastar o mau olhado no casamento. Depois, saiba que há sempre 8 superstições de casamento que pode ignorar.

Já agora, saiba o que há por detrás destas 13 superstições, relacionadas com o casamento? Nós contamos-vos tudo!

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