O pai de Brittany acompanhava-a, quando, de repente, parou o cortejo nupcial, por sua iniciativa, para arrastar (quase!), pela mão, o padrasto da filha, para que ambos a pudessem conduzir ao altar, numa atitude de fazer chorar até as pedras da calçada!.. As fotografias seguintes correram o Mundo, emocionando, além dos presentes no casamento, os internautas, que, como nós, aqui, na Zankyou Magazine, não resistiram ao gesto de amor e respeito do pai de Brittany.


A pergunta que fizemos quando nos deparámos com estas imagens foram: qual o papel dos padrastos e das madrastas no casamento?.. Sabemos que as relações não são todas iguais... E que este exemplo poderá não ser replicado dentro do vosso contexto familiar... Foi por isso que estivemos à conversa com a Cereja Weddings e com a My Fancy Wedding. Querem saber o que elas pensam sobre o assunto?

Cereja Weddings
Até ao momento, nunca nos deparámos com uma situação em que fosse necessário gerir um casamento onde os noivos tinham pais divorciados, e/ou madrastas ou padrastos. No entanto, somos da opinião que deve imperar o bom senso por todas as partes (mesmo quando parece ser impossível), e enquanto wedding planners a nossa função passa por dar apoio aos noivos de forma isenta, aconselhando-os caso a caso, para que o dia seja usufruído e feliz como é suposto.

Acreditamos que questões como, "os pais da noiva/noivo não se falam"; "com quem entra a noiva na igreja", "quem se senta na mesas dos noivos", entre outras, são certamente cenários constrangedores e difíceis de gerir, provocando algum stress aos noivos... E acreditamos também, que nossa recomendação deva estar sempre alinhada com o cenário que os noivos nos expõem/partilham, tendo em conta conta o é que eles pretendem para o seu dia de casamento: agradar os pais ou viver o seu dia como idealizaram? Só desta forma nos é possível ajudar, antecipar e dar-lhes um bom conselho. Afinal, o nosso objectivo é que os noivos descontraiam e usufruam de todos os momentos de forma especial!..

Por exemplo, e em resposta aos cenários acima referidos, temos algumas sugestões mais práticas:
Quando os pais da noiva/noivo não se falam OU quando há madrastas e padrastos presentes:
- Antes da cerimónia o pai/mãe deverão ser pré-informados do seu papel, onde se sentam e ao lado que quem, assim como o padrasto e madrasta;
- Os noivos podem definir durante a organização do seating plan onde os convidados se sentam, e que eventualmente alguns familiares ficarem em mesas separadas durante a refeição;
- A mesa dos noivos poderá ser apenas com padrinhos/madrinhas, damas de honor ou mesmo alguns amigos próximos.

Quem entra com a noiva na igreja?
- Caso seja efectivamente uma situação delicada, a noiva poderá convidar um familiar próximo para assumir este importante papel - por exemplo, um tio, um avô ou um irmão;
- No caso da noiva não ter pai, apenas padrasto, mas não o querer nessa função, - e quebrando as tradições – sugerimos que a noiva entre com a própria mãe.

Pais separados, madrastas e padrastos são um problema real para muitos casais que pretendem dar o nó. O que aconselhamos? Para saberem gerir as montanhas-russas emocionais e os constrangimentos há muito criados, mais do que testemunhos, cada casal precisa de informação real. É complicado… Mas não precisa de ser!

A solução passa por três palavras-chave... Compreensão. Colaboração. Coordenação. A primeira fase de qualquer casamento começa precisamente por relacionamentos. Contar aos pais e à família acarreta desde logo cedo uma pressão extra nos preparativos dos noivos. “Quem vão convidar?”, “E não convidam o primo do tio do avô?”… Com dinâmicas familiares complicadas, esta pressão só aumenta e no caso específico de madrastas e padrastos, situações incómodas e mal resolvidas podem tornar-se em bichos-de-sete-cabeças! Portanto é importante Compreender. Compreender que todas as pessoas têm o seu lugar no nosso dia e fazê-las entender que estão ali por nós. É em momentos de maior felicidade que as pessoas mais cedem devido aos nervos, pelo que vamos sempre tentar simplificar. É importante tratar todas as situações e conflitos com seriedade… Mas leveza! As coisas que são leves não pesam no coração!

A esta meia dose de Compreensão adicionamos uma dose de Colaboração, essencial para todos os casamentos e talvez o ponto mais importante de todos. Há que saber colaborar e aproveitar a colaboração de todos para criarmos momentos felizes! Este é um fator predominante na gestão de uma boa dinâmica. Love builds a happy home! Ainda mais que colaborantes, temos que ser diplomatas. Não devemos deixar para amanhã o que queremos dizer hoje, sem dores nem mágoas ou grandes avarias! Saber dizer o que queremos com calma e sem frustrações leva a um planeamento sem grandes aflições!

Por último - e não menos importante - é preciso saber Coordenar. Se sabemos que à partida existem pessoas que estão em conflito, traçar um plano e agir de acordo com ele é a melhor solução! Preparar os lugares na cerimónia, as entradas e o seating plan na recepção são factores facilitadores. E como nós queremos facilitar no dia do casamento, nada mais simples do que não improvisar! Se tem um wedding planner, o primeiro passo é certificar-se de que este está a par de toda a situação. Depois disso, relaxe, oiça uma música e deixe que este se aflija por si!

Conselhos mais que úteis não acham? Os melhores profissionais são os Zankyou Magazine! E por falar nisso, já consultaram a nossa Guia de Fornecedores hoje? Não? Então do que estão à espera?
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Eu aceitei o pedido de minha filha e a levei ao altar.
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